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Conhece essa Letra?


Olha as minhas meninas
As minhas meninas
Pra onde é que elas vão?
Se já saem sozinhas
As notas da minha canção

Vão as minhas meninas
Levando destinos
Tão iluminados de sim
Passam por mim
E embaraçam as linhas
Da minha mão

As meninas são minhas
Só minhas na minha ilusão
Na canção cristalina
Da mina da imaginação
Pode o tempo
Marcar seus caminhos
Nas faces
Com as linhas
Das noites de não

E a solidão
Maltratar as meninas
As minhas não
As meninas são minhas
Só minhas
As minhas meninas
Do meu coração

(Chico Buarque)

Gosto de Música. E mais ainda...gosto de letras. De boas letras. Poéticas...concretas. Piegas? talvez...Talvaez não. Descobri esses dias que ainda gosto de poesia. Precipalmente daquelas que ainda nos dizem alguma coisa. Há muito tempo, sabe-se lá por que, parei de escrever poesia.


- Graças a deus, brandam meus amigos mais chegados.


Artigamente, quando escrevia poesia eu não costuma ser feliz. Era adolescente, era meio tristonho. Trsteza tem muio haver com poesia. Pode ser...mas hoje, re-descobri que ainda gosto de poesia...que ainda gosto de boas letras. Talvez esteja ficando velho...e mais triste...talvez não. talvez, eu seja um poeta inveterado...talvez...o gosto pela poesia seja ciclíca, como a vida...ou como a tristeza.

As Minhas Meninas

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Algumas Notas para Reflexão:
1) Emancipação política e emancipação humana, são categorias marxianas precisas. A primeira é o "enorme progresso" de constituição constituição histórica da sociabilidade regida pela propriedade privada burguesa. A emancipação humana, por sua vez, é a superação da propriedade privada e a constituição de uma sociabilidade comunista. A cisão entre o "burguês" e o "cidadão" será superada por uma nova individualidade que não mais se relaciona com o gênero humano pela alienada mediação do Estado "político" e do "dinheiro", a cidadania terá desaparecido tal como terá desaparecido a propriedade privada. Será, no dizer de Lukács, uma "autêntica" conexão ontológico-histórica entre o indivíduo liberto das alienações que brotam da propriedade privada burguesa e o gênero humano emancipado da regência do capital.


Portanto, a única relação possível entre a emancipação política e a emancipação humana é a relação de negação histórica. Elas sequer podem coincidir no tempo: o reino da emancipação política é o da propriedade privada burguesa plenamente explicitada, a emancipação humana é a superação histórica a mais completa e radical do mundo da emancipação política. Somente podemos pensar que a emancipação política é uma etapa histórica no caminho da emancipação humana no preciso sentido de que o comunismo apenas pode vir a ser a partir do patamar do desenvolvimento das forças produtivas possibilitado pelo capitalismo. Mas não há qualquer sentido, nos termos colocados por Marx, considerar que a radicalização da emancipação política possa realizar o milagre de convertê-la em mediação para a emancipação humana. A radicalização da "cidadania" só conduzirá a uma cidadania mais radical, mas jamais à superação do Estado, da propriedade privada e do casamento monogâmico – que é a plataforma histórica da emancipação humana.

(Sérgio Lessa)

Emancipação Politica X Emancipação Humana